quinta-feira, 28 de março de 2013


UPA DO SABARÁ EM ESTADO DE ABANDONO

A população a Zona Oeste de Londrina, assistiu, esperançosa, a construção da Unidade de Pronto Atendimento, a UPA, mencionadas por muitos políticos como o “Hospital da Zona Oeste” na última campanha eleitoral. A obra arquitetônica foi licitada e construída na administração do ex-prefeito cassado Homero Barbosa Neto.
Esta unidade foi construida em um terreno localizado na avenida Arthur Thomas, mais precisamente em frente à Confepar, e é considerada a maior do Paraná em extensão, com 2.075,54 m². O custo total estiomado era de R$ 3.440.308,07, sendo R$ 2.600,00 procedentes do governo federal e o restante é a contrapartida do município. A UPA da região oeste terá uma estrutura com disposição para:
- 24 leitos – 16 leitos de observação, dois para isolamento; dois para atendimento psiquiátrico e quatro leitos de urgência e emergência;
- 11 consultórios;
- uma sala de coleta;
- um laboratório;
- sala de raios-X;
- sala de sutura;
- sala de curativo;
- sala de medicação com seis leitos
A pretensão era de atender uma população estimada em 130 mil habitantes da região da cidade.
Poderia ter sido inaugurada e colocada em funcionamento nas administrações subseqüentes de José Ribeiro (Sem Partido) ou Gerson Araujo (PSDB). Porém, isto não aconteceu. E a prefeitura de Londrina corria ao risco de ter que devolver mais de R$ 2,5 milhões ao Ministério da Saúde se a UPA do Jardim Sabará não fosse inaugurada até a primeira quinzena de dezembro. A solenidade ocorreu, mas a unidade não funciona.
Iniciando uma nova administração a partir de primeiro de Janeiro de 2013, os moradores da região imaginaram que a UPA poderia, então, finalmente entrar em funcionamento, com todos os equipamentos e minorando a situação de milhares de pessoas que necessitam atendimento na Saúde Pública. Porém, o que se vê não é exatamente o que se gostaria. O local está praticamente abandonado, conforme mostra a foto.
Na Prefeitura ninguém se atreve a fixar uma data para que a Unidade entre em funcionamento para cumprir com seu objetivo de aliviar hospitais da cidade. E apesar de se ter até uma certa vigilância no local, sabe-se que uma obra abandonada tende a se deteriorar. Anúncios já foram feitos de contratação de pessoal e aquisição de equipamentos, mas a UPA do Jardim Bandeirantes é um exemplo do descaso das autoridades com o dinheiro público e uma demonstração clara de incompetência administrativa.
Antenor Ribeiro – Destaknews/valdir costa

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